sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mudança que não cabe...

Onde foi que me escondi? Tem dia que acordo com alma fora do corpo. As pernas não são minhas. Desobedientes vão em direção oposta aos comandos do raciocínio.
Já deixei a cama triste, com o coração pesado... Desde cedo fiz diversos exercícios mentais para entender quando a tristeza chegou. Ainda não consegui nenhuma resposta capaz de acalmar o espírito.
Não foram palavras soltas que me magoaram, não é uma data triste no meu calendário particular, não é doença na família...
Nada. Simplesmente acordei vazia. Sem forças mesmo pra pedir socorro.
Anestesiada. Saí para almoçar num restaurante aqui ao lado e tive que me controlar para não chutar pedrinhas pelo caminho.
Imagem concreta da derrocada. Levantei a cabeça e num esforço descomunal, forcei meus pés a seguirem firmes, em passos fortes.
Não costumo ser assim e esta sensação tem me deixado com um gosto amargo na boca.
Tenho vontade de chorar litros de uma só vez, de me enfiar num cantinho escuro e ficar quietinha.
Talvez o meu espírito inquieto esteja apenas precisando de um carinho, de enxergar que a felicidade caminha de mãos dadas com o simples. Ou simplismente estou precisando urgentemente de uma dose extra de beijo apaixonado, abraços amigos, cafuné na cabeça, cheiro de lençol limpo na cama, brincadeiras intimas, dormir sorrindo, passar a tarde sonhando acordada, declaração de amor, flores, banho de mar, não ter hora pra acordar, sair e dançar ate fazer calos, re-acreditar que tudo tem solução...
Ai, ando com uma saudade de mim mesma... Com muitaaaaas saudades da Samantha que talvez so eu não tenha entendido que ja não é mais a mesma!



Beijos, Sá falou!

Nenhum comentário:

Postar um comentário