Onde foi que me escondi? Tem dia que acordo com alma fora do corpo. As pernas não são minhas. Desobedientes vão em direção oposta aos comandos do raciocínio.
Já deixei a cama triste, com o coração pesado... Desde cedo fiz diversos exercícios mentais para entender quando a tristeza chegou. Ainda não consegui nenhuma resposta capaz de acalmar o espírito.
Não foram palavras soltas que me magoaram, não é uma data triste no meu calendário particular, não é doença na família...
Nada. Simplesmente acordei vazia. Sem forças mesmo pra pedir socorro.
Anestesiada. Saí para almoçar num restaurante aqui ao lado e tive que me controlar para não chutar pedrinhas pelo caminho.
Imagem concreta da derrocada. Levantei a cabeça e num esforço descomunal, forcei meus pés a seguirem firmes, em passos fortes.
Não costumo ser assim e esta sensação tem me deixado com um gosto amargo na boca.
Tenho vontade de chorar litros de uma só vez, de me enfiar num cantinho escuro e ficar quietinha.
Talvez o meu espírito inquieto esteja apenas precisando de um carinho, de enxergar que a felicidade caminha de mãos dadas com o simples. Ou simplismente estou precisando urgentemente de uma dose extra de beijo apaixonado, abraços amigos, cafuné na cabeça, cheiro de lençol limpo na cama, brincadeiras intimas, dormir sorrindo, passar a tarde sonhando acordada, declaração de amor, flores, banho de mar, não ter hora pra acordar, sair e dançar ate fazer calos, re-acreditar que tudo tem solução...
Ai, ando com uma saudade de mim mesma... Com muitaaaaas saudades da Samantha que talvez so eu não tenha entendido que ja não é mais a mesma!
Beijos, Sá falou!
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